terça-feira, 30 de outubro de 2007


tentei te mandar isso por depoimento, por scrap, mas você me bloqueou, e como eu não vou desistir de fazer você ler isso (já que é a única forma da gente poder conversar serio) então resolvi te mandar esse email. por favor leia se não for pedir muito.

só queria dizer que se você fosse meu amigo mesmo, aquele que sempre estava do meu lado quando eu precisava, aquele com quem eu sempre dava muitas risadas, aquele pra quem eu contava tudo, aquele que sempre me confortava dizendo que sempre seríamos amigos e que nada no mundo faria com que pensássemos o contrário, você me diria o que está acontecendo, me diria se o que eu fiz, teria peito suficiente pra chegar na minha cara e me dizer o que há de errado. porque acima de tudo, quando uma amizade é verdadeira entre duas pessoas, o que paira é a sinceridade, porém você não foi homem o suficiente pra encarar isso de frente. nós vamos continuar vibrando na MESMA frequência SIM (só hoje que fui ver o que você escreveu na foto do seu álbum), aquela diferente de todos, e se você não quiser estar com a gente, sinto muito, mas o único que estará perdendo será você, e você sabe muito bem disso. você não é mais criança pra estar fazendo toda essa tempestade em um copo d'água, já é grandinho o suficiente pra entender as coisas, e espero que você entenda tudo isso, e que nada pode ser tão grave assim a ponto de acabar com uma amizade tão boa como a nossa.

pode ficar mais uma vez magoado comigo por tudo isso aqui, eu não ligo. pior do que eu já estou me sentindo é impossível ficar. e o pior de tudo é que eu me sinto culpada por algo que nem me lembro de ter dito, ou feito. fique a vontade também pra me dar a resposta que quiser, ou nem me dar resposta alguma, eu não vou ficar com raiva ou algo parecido. eu só achei que devia te mandar isso porque eu sou (ou era) sua amiga, e ao contrário de você eu tive coragem pra dizer o que eu realmente penso sobre essa merda toda.

enfim, eu sempre vou amar você meu amigo, da mesma forma como eu sempre te dizia, sempre com o mesmo carinho, mas se você não quiser sentir o mesmo eu vou entender, mesmo sem entender isso tudo.

abraço bem forte.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

e lá ele continua, no meio de toda essa porcaria, sozinho... e sem se queixar de absolutamente nada faz o seu número todos os dias. ao passo que os que falam, falam demais, falam mais do que deviam. e falam...falam...falam...





segunda-feira, 1 de outubro de 2007

sobre fumaça...

olhando daqui, até parece que ele deseja se livrar daquilo, como se fosse moléstia que o incomodasse ou algo do tipo, e mesmo assim ele está la, lindo e brilhante todos os dias.
por trás de toda essa fumaça ele fica com uma cor laranja puxado pra um vermelho meio caído, meio desanimado, mas mesmo assim não deixa de ser lindo e brilhante, varrendo as lavouras com aquele dourado que só ele sabe proporcionar, um dourado que nem ouro consegue ter. quando chega a sua hora de ir até parece aliviado e calmo por se livrar de tudo isso, e se vai por trás do horizonte fazendo aquele som agradável como se estivesse tocando o mar. e quando tudo se apaga nós é que entramos em uma nuvem densa de fumaça que inala os pulmões como peste, e faz arder os olhos até chorar. melhor seria se ele sempre continuasse ali reluzente, num pôr-do-sol infinito sempre a ser admirado, principalmente por mim. o engraçado de tudo isso é saber que no final das contas, no final de tudo, é ele quem irá nos matar sem saber de nada, e sem ser culpado. tudo isso por pura burrice humana.